O post sobre a Tailândia foi bem breve, sendo assim, resolvi escrever aqui alguns fatos engraçados que ocorreram durante essa viagem.
Para quem não sabe o Dilip foi comigo, para me fazer companhia. Eu, claro, adorei! =)
Primeiro porque não curto viajar sozinha, segundo porque queria que ele viajasse para outro País, para saber como é a vida fora da Índia – digamos que essa viagem serviu como um intercâmbio para ele. Já nas primeiras horas ele ficou de boca aberta com a limpeza da cidade…hehehe.
Bom, o primeiro fato engraçado ocorreu no primeiro dia.
Lá em Bangkok nós encontramos um restaurante que tinha carne de pomba no cardápio.
A minha reação foi de “eccaaa”, mas o Dilip ficou de ‘cara’ com esse animalzinho no menu. Hahaha…
Em Phuket haviam nos falado que os policiais tailandeses sempre param as motos, mesmo que você esteja dirigindo dentro do limite e com capacete.
Não deu outra…fazia 10 minutos que tínhamos alugado a motinho para dar a volta na ilha e um guarda nos parou. O Dilip estava sem a carteira de motorista, sendo assim, nós apresentamos apenas o passaporte dele e falamos que era a carteira na Índia, e o guarda acreditou. Rs..
Fomos informados que caso eles percebam que você está sem carteira, eles aceitam propina de 500 Baht, para não darem multa, e que é possível pagar esse valor apenas uma vez por dia. Ou seja, se você for multado uma vez em um dia, não será multado novamente.
Aproveito para informar que alugar uma motinho em Phuket é uma ótima idéia – eu só tive um problema: mesmo a ilha estando super calma, sem trânsito, o Dilip, por ser indiano, não parava de buzinar, por conta do costume da Índia (quem já passou pela Índia vai entender o que eu estou dizendo) e eu tinha que ficar brigando com ele o tempo todo.
Imagem de uma das vistas no caminho:
Ainda em Phuket: Há uma rua onde há vários barzinhos e claro, muitas, digamos, garotas de vida fácil (que para mim de fácil não tem nada). Rs…
Elas não respeitam se Você está acompanhando o seu namorado. Elas chamam TODOS os homens que passam, dando tchauzinho, dançando…enfim, foi uma experiência engraçada, pois o Dilip nunca tinha visto isso.
Além disso, vale avisar que algumas pessoas dizem que os tailandeses sabem falar até bem o idioma inglês e que são SUPER simpáticos. Não achei isso na minha experiência de oito dias nesse País. Tivemos dificuldade em nos comunicar em muitos lugares, e vários cidadãos foram bem rudes. Na maioria das vezes eles eram simpáticos quando eles queriam vender algo.
Eu achei o máximo essa experiência do Dilip, porque ele está acostumado em me ajudar para eu compreender o “povo” indiano, mas lá na Tailândia nos deparamos várias vezes em situações de que ele não entendia a pessoa e a pessoa não entendia ele…hahaha.
Outro fato engraçado: Duas vezes, enquanto caminhávamos, homens tailandeses nos pararam na rua e disseram para pegarmos um Rickshaw para visitarmos os locais que queríamos, que por 40 Baht nós conseguiríamos ver tudo – nós, confiando na boa ação do ser humano, acreditamos no início.
O que de fato ocorre é que os Rickshaw querem é nos levar para shoppings e ao chegar lá eles conversam com os donos das lojas para que estes paguem uma comissão para eles, em cima do valor que gastarmos – creio que esses Rickshaw também tenham um acordo com esses homens “simpáticos” que nos param na rua.
Eu não fui para lá querendo comprar nada. Primeiro porque fui com o dinheiro contado e segundo porque TUDO que eu vi lá eu encontro mais barato na Índia.
Após a primeira parada no ponto turístico o Rickshaw pergunta se a próxima parada pode ser em um shopping, e quando dizemos que não queremos eles nos deixam nesse local turístico e somem. Isso, do motorista sumir, aconteceu duas vezes, e ainda teve uma situação pior, na terceira vez que isso ocorreu o motorista parou em um alfaiate para que comprássemos um terno e quando falamos que não iríamos descer o motorista mandou nós sairmos do tuc tuc dele e arranjarmos outro jeito de irmos ao local que queríamos! (Ainda bem que havia lido sobre isso em alguns blogs de viagem e estava atenta para não descer de forma nenhuma se isso acontecesse) – sendo assim, eu repito: utilizem táxi com taxímetro quando forem para a Tailândia.
Fotinho do tuc tuc tailandês:
Enfim, a coisa mais engraçada de toda a viagem foi o choque gastronômico que o Dilip teve que passar.
Primeiro porque segundo ele os tailandeses não tiram a pele do frango e nem fritam a comida! Hahaha…
Quem me conhece sabe que eu amo sashimi, sendo assim, não perdi tempo e no meu segundo dia fui a um barzinho comer.
Ele escolheu um prato diferente, após questionar o garçom sobre o que era, porém esse não sabia inglês direito, ai acabou vindo uns camarões crus, e é lógico que o indiano pediu para que fosse levado novamente para a cozinha e que fritassem o alimento! Hahahaha…
Balanço final: Tivemos que visitar vários restaurantes indianos por lá, porque senão ele iria morrer de fome! Hahaha…
A viagem teve saldo positivo, e caso forem algum dia para esse País podem entrar em contato, que ficarei feliz em ajudar! 🙂