Curiosidade – parte 3

Essa semana eu comecei a assinar um dos jornais da Índia!

O valor é super barato e o nome do jornal é THE TIMES OF INDIA.

Link do portal desse jornal: http://timesofindia.indiatimes.com/

A assinatura custa 75 rúpias por mês, o equivalente a R$ 2,70, para eu recebê-lo na porta do nosso apartamento!

Bom, a curiosidade está que em todas as edições de domingo podemos encontrar a seção de procura-se um(a) noivo(a), quando o(a) solteiro(a) não possui alguém da família para ajudá-lo(a), além disso, outro fato curioso é que essa seção está dividida por castas.

Realmente, casar é uma coisa muito importante para os indianos.

Animaizinhos

Para que ir ao zoológico, já que aqui na Índia encontramos várias espécies de animais pelas ruas…não é? Rs…

Os que são normais em minha opinião:

  1. Cavalos;
  2. Cachorros;
  3. Gatos (têm pouquíssimos aqui em Jaipur);

 Os que não eram normais no início, mas agora já estou adaptada:

  1. Vacas;
  2. Bois;
  3. Búfalos (confesso que tenho receio de passar ao lado deles);
  4. Ratos (esse eu ainda dou um pulinho quando aparece na minha frente);
  5. Camelos;
  6. Pavões (esses eu encontro apenas no caminho para o trabalho, quando cruzamos pelas vilas, as quais são afastadas de Jaipur);
  7. Porcos;
  8. Elefantes;
  9. Macacos; e,
  10. Esquilos.

Antes de vir para a Índia havia escutado que as vacas tinham “vidão” aqui, porém, no geral, não é isso que eu vejo.

Há muitas vacas bem magras, pois não possuem o que comer, e muitas que ficam em espaços sujos e ruins para, digamos, viver bem.

Uma coisa interessante é que há um Departamento do Governo da Índia apenas para cuidar das vacas. O nome deste é Goshala.

http://en.wikipedia.org/wiki/Goshala

Se uma vaca falecer próximo à casa de um indiano, este deve entrar em contato com esse Departamento e pedir para retirarem o corpo do animal.

Além disso, há várias organizações para proteger as vacas, conforme esta do link abaixo:

http://protectyourcow.blogspot.in/2010/08/about-us.html

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Tip for who intend to come to India:

“Sometimes people come from their first world countries to a developing nation expecting that everything should be exactly how it is at home. Here in India, worlds like “delay”, “cancellation”, “confirmation”, “cleanliness”, “no problem,” “yes” and “no” all have different meanings. And in fact, if you learn how to appreciate those different definitions, you will find that this is what makes this part of the world magical. So, people who are wishing to come from the first world expecting their toilet will flush, and a hot shower, who are married to the whole principal of no trespassing, who value individual rights and personal space, might as well just look at pictures”.

Dzongsar Khyentse Rinpoche.

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Curiosidade – parte 2

O modo de cumprimentar os indianos era uma questão muito difícil para mim no início, pois mesmo tendo lido vários blogs antes de vir para a Índia, não tinha encontrado ninguém comentando sobre como realizar tal ação.

Dessa forma, fica aqui a dica:

Se você for cumprimentar um homem indiano, apenas realize o cumprimento apertando a mão direita dessa pessoa, sem abraços e os três beijinhos no rosto que nós brasileiros temos costume de dar.

Já se for uma mulher indiana, você também não pode dar um beijo no rosto, e um abraço de leve, pois você geralmente não a conhece para ter esse tipo de intimidade (três indianas que questionei me disseram exatamente isso). Caso a indiana for mais velha que Você, e lhe der um abraço e um beijo no rosto, tudo bem, mas nunca de o primeiro passo.

Ou, se preferir, para ambos os casos, somente coloque as duas mãos entre o peito, conforme imagem abaixo, tirada da internet, e diga “Namaste”, que é o cumprimento mais utilizado entre eles, que possui vários significados – ao questionar alguns indianos, o que eu achei mais bonito foi: “O Deus que está em mim saúda o Deus que está em Você”.

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Sobrenome.

Apenas ao olhar um(a) indiano(a) não é possível descobrir a qual casta ele(a) pertence, correto?

Sim. Porém, basta somente um nativo questionar o sobrenome desta pessoa, e saberá de imediato, pois o sobrenome está relacionado à casta.

Além disso, é engraçado observar a forma que eles se apresentam.

Enquanto no Brasil nós tentamos não ser indelicados (pelo menos eu, e, graças a Deus, a maioria das pessoas com que convivo), e não questionamos de imediato onde a pessoa mora, o seu sobrenome, o que ela faz da vida, e etc., aqui eles perguntam TUDO!

Outra coisa engraçada é que para eles é muito importante saber a profissão do seu pai.

Quando estou por perto, e tenho liberdade, eu falo: “Mas quanta indelicadeza, você não vai casar com essa pessoa para precisar saber tantas informações”.

Sei que esse costume é da cultura deles, porém sempre tento passar um pouco da nossa visão ocidental, pois tenho em mente que se cada um de nós ajudarmos a melhorar a conduta de um ser humano, já teremos contribuído de alguma forma para a sociedade.